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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Quem quiser empreender neste ano tem mais chances de sucesso se investir no setor de serviços. A dica é do Sebrae, que mapeia anualmente os negócios com melhores perspectivas para o período.

“O macro setor de serviços é o que apresenta maior destaque. O que é positivo, pois já reflete a recuperação da renda e do mercado de trabalho como um todo”, afirma o presidente do Sebrae Nacional, João Henrique Sousa.

O relatório, elaborado na virada do ano, utiliza as informações mais recentes disponíveis da base de dados da Receita Federal e das expectativas de mercado para a economia, avaliando suas prováveis implicações para os os pequenos negócios.

O crescimento da economia e a esperada recuperação do mercado de trabalho devem, segundo o estudo, sustentar uma trajetória de ligeira recuperação do rendimento médio real dos trabalhadores, o que favorece as micro e pequenas empresas voltadas à prestação de serviços pessoais.

“Voltamos a caminhar na direção das tendências de longo prazo da economia, com destaque para a expansão das atividades de serviços nas áreas de transporte, saúde, educação, além das tradicionais atividades de alimentação, como vestuário e serviços pessoais”, diz Sousa.

Negócios na área de cuidado com idosos, instalação e manutenção elétrica, entregas, transporte de passageiros, marketing direto e produção de conteúdo para internet são alguns dos destaques no setor.

As pequenas empresas que trabalhem com alimentos, roupas e produtos de limpeza e higiene pessoal, por sua vez, serão beneficiadas com a melhora do poder de compra dos salários e o maior nível de investimento dos negócios.

O Sebrae destaca as boas perspectivas para padarias e confeitarias, comércio de bebidas, calçados e empresas que fazem pequenas obras de alvenaria e manutenção elétrica.

Como a safra agrícola esperada para este ano é próxima de 238 milhões de toneladas de grãos, são favorecidas ainda as empresas pequenas que ofereçam serviços voltados para o setor agropecuário, as fornecedoras de insumos agrícola e os pequenos comércios varejistas próximos aos principais pontos de produção agrícola do país.

Em relação à exportação, os mercados com maior potencial de expansão para as pequenas e médias empresas são os Estados Unidos e país do sul e do leste asiático. As mais favorecidas são as que exportam madeira serrada, mármore, granito, pedras preciosas e semipreciosas, móveis, roupas e sapatos.

Atividades com potencial de expansão em 2019:

Serviços pessoais

Assistência a paciente no domicílio, restaurantes e similares, cabeleireiros, manicure e pedicure, instalação e manutenção elétrica, fotografia, lavagem, lubrificação e polimento de veículos, serviços de alinhamento e balanceamento de veículos, casas de festas e eventos.

Serviços prestados às empresas

Serviço de apoio administrativo, serviço de entregas, marketing direto, promoção de vendas, organização de feiras, congressos e festas.

Serviços nas áreas de transporte, saúde e educação

Treinamento e desenvolvimento profissional, transporte escolar, transporte de carga, serviço de táxi, atividades de ensino, serviços de diagnóstico por imagem, instituições para idosos, atividades de fisioterapia, atividades de condicionamento físico, atividade ambulatorial (exames).

Serviços de informática e comunicação

Serviço de comunicação multimídia, desenvolvimento de programas de computador, provedores de conteúdo, reparação de equipamentos de comunicação.

Serviços de apoio à agropecuária

Manutenção e reparação de máquinas agrícolas, serviços de agronomia e de consultoria de atividades agrícolas e pecuárias, atividades veterinárias.

Bens que atendem às necessidades básicas da população

Produtos de padarias e confeitarias, material de construção, alimentos preparados, comércio de hortifrutigranjeiros, comércio de alimentos em geral, comércio de bebidas, comércio de vestuário, calçados e pequenas obras e construções (obras de alvenaria, instalação e manutenção elétrica).

Fonte: Sebrae (Negócios Promissores em 2019)

Levantamento realizado pela FEHOESP-Federação dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo, em seu Boletim Econômico 4, mostra que o setor saúde cresceu em número de estabelecimentos de saúde, leitos e empregos, no período de janeiro a setembro de 2018 em comparação a dezembro de 2017, apesar da crise. E, mesmo com os baixos investimentos públicos (3,8% PIB), o setor privado vem financiando a área de saúde.

Nesse período, o número de estabelecimentos de saúde no Brasil cresceu 4,5% com a abertura de 14.170 novos serviços de saúde, destacando-se a abertura de 6.943 consultórios no Brasil, 1.197 empresas de serviços de apoio de diagnose e terapia e 3.474 novas clínicas e ambulatórios especializados.

Na apuração do número de leitos não SUS no país (engloba leitos privados e filantrópicos), houve a abertura de 4.472 novos leitos, com crescimento de 2,8% na disponibilidade no período de 9 meses, enquanto no setor público houve o fechamento de 1.741 leitos do SUS, o que significa uma redução de 0,5% no número total de leitos, segundo o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES).

Também no setor de empregos, a saúde vem contratando. Segundo dados do CAGED, do Ministério do Trabalho, houve abertura de 73.731 vagas nas atividades do setor de hospitais, clínicas e laboratórios no Brasil, no regime CLT, de janeiro a setembro deste ano, totalizando o contingente de 2.225.964 trabalhadores. Entre as atividades, destaca-se a criação de 28.195 postos de trabalho na atividade “atendimento hospitalar”, e também a geração de 15.584 vagas de trabalho na atividade “médica ambulatorial”, no período em questão.

Na avaliação do presidente da FEHOESP, Yussif Ali Mere Jr, os investimentos do setor privado na saúde vêm crescendo para suprir uma deficiência crônica da área pública. “Soma-se aos baixos investimentos do governo em saúde, a falta de integração entre os dois setores. Funcionam como dois segmentos independentes, causando desperdício e duplicidade de ações”, constata.

O presidente da FEHOESP defende a necessidade de um sistema integrado, com parceria público-privada e melhor gestão e fiscalização.

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